Geopolítica internacional é apresentada em Reunião Conjunta

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Uma análise das relações políticas e econômicas entre os países foi abordada na reunião conjunta dos Comitês Educativos da Copacol, em Cafelândia. Os cooperados puderam entender como fatores geográficos e recursos financeiros e naturais influenciam o mercado internacional, durante encontro com Heni Ozi Cukier, professor e cientista político, que também explicou como o impasse comercial entre Estados Unidos e China afetam a economia global. “A geopolítica é uma ferramenta que nos ajuda a entender o mundo. A disputa entre Estados Unidos e China, conflito na Ucrânia, Oriente Médio... crise, tarifaço, enfim, são fatores que nos fazem refletir sobre os impactos destas decisões nestas relações em todo o mundo”, afirma o professor, que vê oportunidades ao Brasil, principalmente na disputa entre Estados Unidos e China. “Oportunidades para o agro e riscos para a indústria. O Brasil tem que estar atento, entender o cenário para aproveitar esse momento”.

Entender a geopolítica é também visualizar o cenário mundial no setor da proteína animal. O Brasil está entre os maiores exportadores no setor e precisa de uma relação internacional amigável para a entrada dos produtos.

Além do cenário global, no encontro os Comitês Educativos conheceram as metas de Marketing da Cooperativa e a busca de inovação para lançar produtos com maior valor agregado. A Copacol possui participação comercial em 84 países e ano passado alcançou 553,4 milhões de dólares em exportações de produtos. A abertura de mercados é uma possibilidade para garantir melhores resultados aos produtores.

“Saber o que está acontecendo no mundo nos ajuda a identificar melhor as nossas estratégias. Somos uma cooperativa com presença importante no mercado externo e assim conseguimos elevar as oportunidades para quem está no campo. Esperamos crescer nossa participação, superar momentos de maiores dificuldades como este em que vivemos com o registro de Influenza Aviária em plantel comercial, e gerar resultados positivos em nossas relações internacionais”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.