Grupos Femininos visitam sede das Mulheres do Café em Jesuítas

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As integrantes dos Grupos Femininos participaram da Rota do Café Copacol. Na atividade, as mulheres visitaram à sede do Projeto Mulheres do Café, em Jesuítas, e puderam conhecer todas as etapas de produção do Café na Lata.

Ao todo 135 mulheres tiveram a oportunidade de visitar o sitio da família Colombo em Jesuítas, integrados da Copacol desde 1979. Com 15 mil pés, a família Colombo tem na produção de café sua maior fonte de renda. Na propriedade são realizados o plantio, colheita, secagem e seleção dos grãos.

Após a visita ao cafezal da família Colombo, as mulheres conheceram à sede das Mulheres do Café, onde é realizado a seleção, torra e embalagem dos grãos ?Ações com essas são muitos importantes para promover o desenvolvimento das integrantes dos Grupos Femininos. Além disso, traz muitas memórias para elas. Muitas dessas mulheres já trabalharam na colheita do café e puderam compartilhar histórias, uma forma de manter viva a tradição?, comenta a assessora de Cooperativismo, Elizete Dal Molin.

Ivone Barbosa, integrante do Grupo Feminino de Formosa do Oeste, participou da visita e ficou muito feliz com a oportunidade. ?Estou encantada com tudo que pude conhecer. Não conhecia o Projeto das Mulheres, e fico bem feliz em saber que são de colegas nossas que provem esses produtos incríveis. A cada dia que participo do Grupo Feminino me surpreendo mais com a força da mulher?, afirma.

Mulheres do Café
Composto por oito integrantes, o Projeto teve início após a conclusão do Pós PDLF (Programa de desenvolvimento de Liderança Feminina) da Copacol, como forma de desenvolvimento das participantes. ?Foi um desafio bem grande para nós mulheres, mas também de muito orgulho. Manter viva a tradição do café de Jesuítas é algo incrível. Com o Café na Lata levamos o nome da nossa região para todos, produzindo, além da comercialização, para concursos?, destaca Elizete, que também faz parte do Projeto.

Para manter e divulgar a alta qualidade do produto, as Mulheres participam de constantes capacitações por meio da Copacol e do IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), idealizador do projeto. ?Não existiria as Mulheres do Café sem estes parceiros. É um grande orgulho saber que temos incentivo de instituições tão importantes e que tem o mesmo propósito que o nosso: manter viva a tradição do café?, reconhece Elizete.